BIG BROTHER BRASIL

Começa amanhã o programa mais esperado por muitos e odiado por milhões: a 13ª edição do BBB, com o apresentador Pedro Bial e seus "brothers". 

Como dizia minha avó: gosto é igual escova de dente, cada um tem a sua.

Longe de mim aqui, fazer a cabeça de alguém para não assistir.

Eu, particularmente, não assisto.

Prefiro um livro, música, passear.

Aliás, não sou uma pessoa que gosto de TV. 

Já gostei muito. Quando criança, via desenhos, programas infantis e gostava de telejornais, pois sempre fui fã do jornalismo.

Mas de uns tempos para cá, não tenho paciência de ver TV. 

Filmes repetitivos, programas sem graça, novelas que não acrescentam nenhum valor, apenas desagregam. 

Sem contar, os telejornais que apenas mostram violência e mortes, o que é compreensível pois vivemos um aumento generalizado da insegurança.

A fórmula desse programa já está ultrapassada mas continua fazendo sucesso entre os brasileiros.

Todos preocupados se "João" fica com "Luiza", se "Robson" vai beijar Laura", se "Milena" vai para o paredão, etc. 

E eu me pergunto: o que isso importa?

Essas pessoas que participam do programa, não importam em "pagar peitinho", se embebedar para milhões de pessoas, ser motivo de chacota  e pagar mico. As mulheres veem a chance perfeita para se sentirem desejadas, cobiçadas, os homens não sabem o que fazer para demonstrar sua virilidade. Elas estão preocupadas com seus corpos que tem que estar perfeitos para posar nuas, em aparecer na mídia, em ganhar a vida facilmente, sem ter que acordar todo dia cedo, esperar o ônibus lotado, trabalhar o dia inteiro, lutar com dificuldade para pagar suas contas. 

Querem é vida boa. 

Eu também quero, mas vejo no trabalho diário o melhor caminho para se conseguir isso.

Penso que se o brasileiro tivesse a mesma disposição e expectativa para lutar pelos seus direitos e pedir para serem colocados no "paredão" toda corrupção e desrespeito, o Brasil seria outro.

E o brasileiro com certeza, mais crítico com o que vê e feliz.